MÃE GENTIL
O renomado escritor brasileiro, Monteiro Lobato, asseverou certa vez que “uma nação é constituída por homens e livros”. Certamente a sua observação é devida à profunda paixão que tinha pelo povo, formação e desenvolvimento.
Com um olhar mais fixo na nação brasileira, é notório que ela se compõe de um povo de diversas classes sociais. Independentemente do seu poder financeiro, todos precisam entender que ninguém é alguém sem o outro. Somos interligados de uma forma ou de outra. Por exemplo, a união de um povo pode favorecer a formação de leis, constituição ou governo. A grande questão é, se essa formação contribuirá com os princípios éticos ou não. Pois nem sempre o povo, na sua grande parte, está certo quanto ao que quer.
Como saber se o querer de um povo está certo? É justamente nesse momento que entra a questão da formação, pois não basta só ser informado, é preciso caminhar o caminho da escola, da faculdade, das universidades e do saber produzir conhecimento. O ilustre filósofo da religião, Luiz Sayão, menciona que “não se trata apenas do saber fazer, mas do fazer saber”. Fazer saber é a mola mestra em qualquer nação, entretanto, o paradoxo é que o Congresso analisa mais de 250 projetos que criam novas disciplinas obrigatórias, não obstante, de acordo com o especialista em educação Cláudio de Moura Castro, colunista da VEJA, “a regra básica da educação é ensinar menos para o aluno aprender mais... O currículo já é duas vezes maior do que deveria ser. Ninguém consegue aprender tudo o que é ensinado hoje em sala de aula”, diz o especialista.
Então, o que o governo diz hoje sobre desenvolvimento, não seria só um inchaço patológico? É verdade que foi criada uma série de “bolsas” para o povo, mas até quando elas estarão “cheias”? E cheias do quê? Todo inchaço deve ser tratado visando à cura, ou a debilidade se alastrará levando até a morte. Que as “bolsas” do governo estejam cheias de prioridades para com as matérias fundamentais, principalmente a língua portuguesa e a matemática, pois isso sim contribuirá com a formação do indivíduo.
Oh, Mãe Gentil! Até quando o povo, teu filho, viverá como órfão, sem formação, sem desenvolvimento? Apreça-te em socorrê-lo, ou alguma instituição de “recuperação” o colocará em um caminho sem volta.
Por
Pr. Gilmar Tavares Reis
Olá! A nossa nação realmente é uma Mãe Gentil ou desgraciosa com seus filhos? Até a proxima!
ResponderExcluirPr. Gilmar é amigo, pastor, companheiro e acima de tudo servo de Cristo, homem de Deus, exemplo.
ResponderExcluirMãe Gentil: oxalá que nossos governantes entendam que educar é comprometimento. Dom Bosco certa vez disse: - Educação é do coração! É preciso mais do que vãs palavras para compreender o compromisso que temos com o nosso semelhante, com a comunidade local, com nossa sociedade, com nossa nação. Num raporte, este artigo nos remete a reflexão sobre nosso país,inquietações sobre um "desenvolvimento" não só em lateralidade, mais também em profundidade. Qual a nossa participação para mudar a realidade, o ambiente em que nos relacionamos, mas do que prática é preciso cultivar uma práxis que pressuponha nossas ações na conjuntura sistemica que vivemos. Parabens pr pela iniciativa de repensar e estimular outros a refletir, confrontar e questionar até quando os governamentes do Brasil esquecerá o seu povo que canta Mãe Gentil.
Melquesedeque