PLURALISMO RELIGIOSO: QUAL O CAMINHO?
“Pluralismo religioso consiste num sistema de crenças que admite a coexistência de uma diversidade de pensamentos, valores e convicções considerados, principalmente, produtos da família do indivíduo, de sua cultura e sociedade” (NORMAN GEISLER).
O objetivo deste texto não é falar do Judaísmo, Hinduísmo, Tailamísmo, Islamismo, Budismo ou de outras grandes religiões; nem estabelecer um tratado filosófico sobre o título em questão. Com efeito, temos alguns dilemas sobre a vida, como estes:
1. Deus existe?
2. O que é a verdade?
3. Por que estamos aqui?
4. O que é o mal e por que ele existe se há um Deus amoroso?
5. O que dá sentido à vida?
Segundo o pluralismo, as respostas a essas perguntas dependem de como se vê o mundo. Uma vez que essa espécie de verdade é relativa e de foro pessoal, ninguém deve crer que há apenas um modo de enxergar o mundo.
A problemática toda é que o pluralismo sugere que o homem é o detentor de todas as respostas e solucionador de aglomeradas questões humanas, inclusive a de escolher o alvo de seu culto.
Só que os fatos revelam que essa suposta capacidade de decidir do homem, tem o levado por um caminho de destruição sem volta. O estopim da banana de dinamite já foi aceso e agora a contagem regressiva só aumenta de velocidade.
A ciência tão necessária, progressista, discutida, ensinada e desejada por muitos, não consegue resolver e nem minimizar o caos dos reinos humano, mineral, vegetal e animal.
O que se fala é de crimes hediondos, governos corruptos, impostos intermináveis, famílias pobres cada vez mais empobrecidas, extinção dos animais responsáveis pelo equilíbrio do ecossistema, destruição das matas ciliares, doenças incuráveis.
Foi criado até a palavra guerra para legitimar a matança coletiva e inventado uma série enorme de tipos de guerras: “guerra atômica, guerra biológica, guerra civil, guerra convencional, guerra de extermínio, guerra econômica, guerra fria, guerra global, guerra psicológica, guerra química, guerra revolucionária, guerra relâmpago, guerra total e até guerra santa” (Ultimato, edição 260).
Com respeito aos seguidores das demais religiões ou os adeptos do pluralismo, devo apresentar a ótica do cristianismo. Diferentemente das demais religiões, que é um esforço do homem para com um sagrado, o cristianismo é uma expressão de Deus para com o homem através de Jesus Cristo.
Karl Barth e Dietrich Bonhoeffer, teólogos do início do século XX “concordam que o cristianismo não é mera procura introspectiva de soluções para os problemas que nos afligem nem algo que se pareça com uma fuga para algum domínio reservado ao que seja sagrado” (William E. Hordern).
Falar sobre o cristianismo é apresentar o Reino de Deus. Qual é a mensagem do Reino de Deus? Essa expressão encerra a essência dos ensinamentos de Jesus. Simon Kistemaker comentou que “o Reino é o governo de Deus sobre os corações e vidas do seu povo que, como cidadãos desse Reino, recebem remissão de pecados e vida eterna”.
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo” (Apocalipse 3:20 RC)
Por
Pr. Gilmar Tavares Reis
Interessantíssimo este post sobre pluralismo religioso, pois hoje em dia as pessoas pregam tudo ser relativo. Para complementar esse texto, assistam esse vídeo:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=QCwnVkO0oLs&feature=related
Obrigado Sarah pelo comentário. Que Deus continue te abençoando, amém? Até a próxima!
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