NECESSIDADE MISSIONÁRIA_Guiné-Bissau



Guiné-Bissau, república do noroeste da África, que faz fronteira ao norte com o Senegal, a leste e ao sul com a Guiné e a oeste com o oceano Atlântico. Fazem parte do país aproximadamente sessenta ilhas que constituem o arquipélago de Bijagós. As ilhas maiores são a Formosa e a Orango. A superfície total, incluídas as ilhas, é de 36.125 km2. A capital é Bissau.
Uma planície costeira pantanosa se eleva até um planalto no leste. Numerosos rios formam estuários e são quase todos navegáveis. O clima é tropical e a temperatura média anual chega aos 25o centígrados. A estação das chuvas começa em junho e termina em novembro. A vegetação é composta de manguezais e selvas tropicais na planície costeira, e de savana no planalto. Esta área proporciona, entre outras riquezas, madeiras tropicais duras. Existem depósitos de bauxita, fosfatos, zinco e cobre, mas não é praticada a mineração. Na costa, há jazidas de petróleo.
Tem uma população (2001) de 1.315.822 habitantes; a densidade da população é de 31 habitantes por quilômetro quadrado.
·         A capital, Bissau, segundo estimativas de 1988, tem 138.000 habitantes;
·         Os principais grupos étnicos são os balantes, os fulas ou fulanis, os mandjacos, os malinkês e os pepeles. Os oriundos do Cabo Verde formam uma minoria, pequena mas importante;
·         Do total da população, 65% respeitam as crenças tradicionais, 30% (sobretudo fulanis e malinkês) são muçulmanos e cerca de 5% são cristãos;
·         O idioma oficial é o português (ver Língua portuguesa), mas está muito difundido o crioulo, uma mistura de termos portugueses e africanos.

OBS: Na década de 1980 havia 680 escolas de ensino primário e secundário, que acolhiam mais de 93 mil estudantes. O país tem também escolas de formação de professores para atender os programas governamentais visando reduzir a alta taxa de analfabetismo entre os adultos.
A agricultura é de subsistência, baseada na cultura do arroz, milho, tanchagem e mandioca. Os principais produtos agrícolas com valor comercial são o amendoim — cultivado no interior —, os produtos derivados das palmeiras — que crescem nas ilhas e no litoral — e o caju. A indústria pesqueira é uma importante fonte de divisas. No interior, tem importância a criação de gado. A indústria se resume à transformação de matérias-primas e à produção de bens básicos de consumo. O país tem 5.060 km de estradas, mas só 8% delas está asfaltado. A moeda é o peso, dividido em cem centavos. A constituição aprovada em 1984 outorga o poder legislativo a uma assembléia nacional popular, formada por 150 membros, que designa os 14 membros do Conselho de Estado e seu presidente, que está também à frente do governo. Em 1999, o produto interno bruto era 194,37 milhões de dólares; e o PIB per capita 160 dólares.
Os balantes e os pepeles se estabeleceram no século XII. Em 1446, Nuno Tristão, um negreiro português, visitou a região, que rapidamente chegou a ser um importante centro do tráfico de escravos (ver Escravidão africana). Em 1687, estabeleceu-se um posto comercial português em Bissau, mas franceses e britânicos disputaram a hegemonia aos portugueses. Os britânicos tiveram um breve período de domínio em Bolama, mas, em 1879, Guiné transformou-se em colônia portuguesa. Portugal assinou um acordo com a França, em 1886, que acabou com os conflitos fronteiriços, embora os portugueses tivessem que esperar até 1915 para exercer um poder efetivo no país.
Em 1952, foi uma província de ultramar. Amílcar Cabral, um intelectual cabo-verdiano, fundou em 1956 o Partido Africano para a Independência de Guiné-Bissau e as ilhas de Cabo Verde (PAIGC), que iniciou sua luta no início da década de 1960. Em setembro de 1973, os rebeldes proclamaram uma república independente e pediram o reconhecimento internacional. No dia 10 de setembro de 1974, Portugal outorgou oficialmente a independência de Guiné-Bissau. O novo país, com a presidência do líder do PAIGC, Luís de Almeida Cabral (irmão de Amílcar), estabeleceu o controle do comércio internacional e deu os primeiros passos para um estado socialista, autorizando a nacionalização de todas as grandes propriedades. Um golpe militar proclamou João Bernardo Vieira — integrante do mesmo PAIGC — primeiro-ministro em 1980. Ele foi reeleito em 1994. Em 1997, o país aderiu à zona franca União Econômica e Monetária do Oeste africano. Em julho desse ano, Vieira visitou o Brasil e assinou um acordo de cooperação técnica, outro na área de turismo e um terceiro para a ampliação de número de bolsas de estudo.
  
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Comentários

  1. Os dados são desatualizados, mas as necessidades continuam.

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  2. Acredito que você possa fazer algo por eles se for um bilionário, ou possuidor de uma ideia genial ao ponto de tratar o verdadeiro problema daquele povo em proporção às suas necessidades. De visão dogmática o mundo está cheio. Deixem eles como estão, não piore mais. Não crê no seu Deus? Na Bíblia está escrito: "se a sua fé for do tamanho de uma ervilha você poderá remover montanhas". Se é assim, tenha "fé" e ore dentro de seu quarto que as "montanhas do mundo" serão removidas com este simples ato. E mais... Teu país tem muitos problemas, não acha? Se seu povo cristão não consegue melhorar um país cujo desenvolvimento se encontra muito além da determinada situação de Guiné-Bissau, quem dirá dar conta de "salvar" aquele povo dizendo que Maria "concebeu do espírito santo" - santo conto de fadas! Conte outra história! Foi-se o tempo em que pessoas que usam desse "dom divino" para alimentar seu próprio ego têm crédito com "os cabeças" para discutir a solução do mundo. Foi-se o tempo da inocência (santidade) de deixar "sacerdotes divinos" no púbito e enfiarem na cabeça da "plateia" suas "verdades absolutas": esse fato só existe entre uma parcela pequena - mas crescente - das pessoas que estão deixando a religiosidade de lado; das que realmente enxergam a realidade... Mas fique feliz... Ainda é possível, por enquanto, conseguir extrair os 10% ($$$$$) de uma massa de pessoas alienadas em número significativamente grande...
    "Glória a Deus, Aleleuia! Deus quer te abençoar! Aceite a Jesus e deixe os representantes de Deus dizerem o que você deve dizer, o que desejar e até o que pensar e não pensar: a receita para se entrar no céu". Paz e melhoras para você!

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  3. Olá Anônimo (Jan 16, 2012 06:12 PM)! Obrigado por visitares esse singelo blog. Respeito a sua opinião, mas tenho a minha. Não ficou claro se és religioso ou ateu. Penso que não seja cristão ainda. Olha só, uma abelha não precisa de todas as flores para produzir o seu mel. Os missionários também não precisam ter muito dinheiro para resolver o problema de quem quer que seja, basta acreditar em um chamado para uma missão especifica. Falar de necessidade missionária é ter visão dogmática? Que visão é essa que quer me cercear de divulgar uma necessidade de oração? Sobre necessidades, todos os países têm. O meu, o seu e de todos; e enquanto houver injustos na terra, as necessidades continuarão. Sobre os 10% ($$$$$), é bíblico, só isso que tenho para dizer. Sim, nas igrejas têm muitas pessoas simples, mas hoje, em pleno século XXI, poderás encontrar muitas... pessoas que estão trilhando o caminho das universidades e até nos autos escalões do governo, sendo fieis a Deus. Quando você estiver com os joelhos dobrados diante do Senhor, entenderás muita coisa que hoje não entendes.
    Quem aceita Jesus, tem liberdade de servi-lo longe do pecado. Ser cristão, só não tem liberdade para viver no pecado. Aceite Jesus Cristo e seja livre. Paz e melhora para todos nós, amém.

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