Dwight Lyman Moody (1837-1899)


Moody é considerado o pai do movimento de evangelização, e ganhou aproximadamente quinhentas mil almas para Cristo. Descendente de lavradores pobres, era o sexto entre nove filhos. Cedo ficou órfão de pai, que os deixara endividados, e os credores apossaram-se de tudo, até da lenha que os aquecia no rigoroso inverno. Consta que não faltavam conselhos para que sua mãe entregasse os filhos para que outros criassem. Dedicada e decidida, contudo, a mulher os criou em seu lar, na doutrina unitarista. No entanto, não houve dinheiro para enviar o jovem Moody para a escola. Como conseqüência, ele nunca foi capaz de falar corretamente.

Aos 17 anos Moody saiu de casa para trabalhar na loja de sapatos do seu tio, em Boston. Em 1856, época em que os congregacionais da região estavam em meio a um reavivamento, recebeu certa manhã uma visita especial: durante o expediente na loja, foi visitado pelo seu professor da Escola Dominical, que acreditava que tinha de falar-lhe de Cristo. Em poucas palavras, falou do amor que Jesus tinha por ele e do amor que esperava em retorno; colocou a mão sobre seu ombro e convidou-o a vir para Cristo. Lá, nos fundos da loja, Moody recebeu a Cristo.

Moody tinha um forte desejo de ficar rico. Foi para Chicago, onde seu negócio de sapatos e botas prosperou rapidamente. Imediatamente após sua conversão, começou a agir como um novo homem. O costume da época era alugarem-se os assentos nas igrejas. Moody pagou um banco e o enchia com homens que ele tirava das ruas. Depois pagou outro, um terceiro e um quarto banco, que enchia com homens e meninos. Buscando alcançar as crianças, Moody tornou-se também professor da Escola Dominical. Em sua primeira manhã, reuniu 18 meninos de rua. Logo o número destes chegou aos 600. Certo dia em que Moody resolveu fazer algumas visitas evangelísticas, pecadores converteram-se a Cristo. Isso lhe marcou tanto que Moody desligou-se do lucrativo negócio e passou a dedicar-se exclusivamente à evangelização.

Sua Escola Dominical em North Market Hall tornou-se em 1863 a Igreja de Illinois Street. Esta, com o tempo, passou a ser a Igreja Chicago Avenue, onde ele era pastor leigo. Hoje é conhecida como Moody Memorial Church. Em 1870 uniu-se ao cantor e compositor de hinos Ira David Sankey numa série de cultos evangelísticos nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha. Homem de oração, suas são as palavras: “Se estamos cheios do Espírito Santo, ungidos, nossas palavras alcançarão os corações do povo”. Seus sermões coloridos e dramáticos, sua convicção intensa, a voz agradável de Sankey e seus hinos comoventes conduziram multidões aos pés do Senhor.

Apesar de iletrado, Moody valorizava a educação: em 1879 abriu o Seminário para Moças de Northfield; em 1881, a Escola Monte Hermon para Moços, e em 1889 fundou em Chicago o Instituto Bíblico, hoje em dia conhecido como Moody Bible Institute, para treinar obreiros cristãos.


CD_Pregue a Palavra

Comentários

  1. Meus amigos e irmãos, Moody não mediu esforços para evangelizar:

    ‎"O costume da época era alugarem-se os assentos nas igrejas. Moody pagou um banco e o enchia com homens que ele tirava das ruas. Depois pagou outro, um terceiro e um quarto banco, que enchia com homens e meninos"

    E nós, o que temos feito pelos perdidos?

    ResponderExcluir
  2. Moody foi uma das grandes figuras notáveis que influenciou os seus contemporâneos e a nossa história, e assim temos que nos apresentar conforme o Apostolo Paulo descreveu em Rm 12.2; Se somos luz temos que ser a influencia para que todos tenha o pleno conhecimento da vontade de Deus em suas vidas. Deus lhe abençoe!

    ResponderExcluir
  3. Olá Joel!

    Obrigado pela sua participação. Realmente, que o exemplo de Moody nos leve a sair da posição confortável de dentro da igreja em busca do pecador.

    Fiques a vontade para voltar quando quiseres.

    Até a próxima!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

PREFÁCIO DE PR JEAN GIRARD

NOTA DO EDITOR 1° Livro de Marizan Di Carvalho

PERGUNTAS RESPONDIDAS SOBRE SEXO COMENTADAS POR UM PASTOR (II)